Um mês antes da primeira volta da eleição presidencial de 2018, Bolsonaro foi esfaqueado no abdómen durante uma caminhada em Juiz de Fora, cidade localizada no estado de Minas Gerais, por um homem com perturbações mentais e problemas de saúde.
O Presidente brasileiro sofreu várias perfurações intestinais e perdeu mais de dois litros (ou 40%) de sangue, tendo sido operado de urgência num hospital local, e depois transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Em 12 de setembro de 2018 Bolsonaro foi operado novamente, em São Paulo, por causa de aderências obstruindo o seu intestino delgado. A intervenção também cicatrizou uma fístula numa das suturas da primeira cirurgia realizada após o atentado.
Ainda candidato, Bolsonaro deixou o hospital 22 dias após o ataque, em 29 de setembro, uma semana antes da primeira volta da eleição presidencial de 2018.
Já eleito Presidente, foi operado novamente, em 28 de janeiro, para retirar a bolsa de colostomia que usava desde o atentado. Os médicos relataram que o procedimento foi mais longo e mais complicado do que o esperado devido a numerosas aderências intestinais.
Em 08 de setembro de 2019, Bolsonaro foi internado para realizar a quarta operação no abdómen, devido a uma hérnia na cicatriz da operação anterior.
Três meses depois da cirurgia, em 23 de dezembro de 2019, Jair Bolsonaro passou a noite no hospital em Brasília após cair no banheiro.
Em 06 de julho de 2020, o chefe de Estado brasileiro testou positivo para a Covid-19, mas apresentou sintomas leves.
Bolsonaro, que sempre minimizou a extensão da pandemia e ainda não está vacinado, permaneceu em confinamento no Palácio do Planalto por 19 dias, até o anúncio de um teste negativo, em 25 de julho de 2020.
Em 25 de setembro do ano passado, o Presidente brasileiro foi operado novamente para extração de um cálculo renal.
Menos de um ano depois, em 14 de julho de 2021, Bolsonaro foi hospitalizado por uma obstrução intestinal, após um ataque de soluços persistente que durou mais de 10 dias. Os médicos optaram por um “tratamento conservador” sem operação.
De férias no estado brasileiro de Santa Catarina, o Presidente foi internado hoje, em São Paulo, com uma nova obstrução intestinal, e passa por uma série de exames para avaliar a necessidade de cirurgia.
LUSA/HN
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