PM israelita diz que quarta dose da vacina aumenta anticorpos quase cinco vezes

4 de Janeiro 2022

O primeiro-ministro israelita, Naftali Benet, assinalou esta terça-feira que a quarta dose da vacina contra o coronavírus aumenta quase cinco vezes o número de anticorpos no sangue após uma semana, segundo dados preliminares de um estudo ainda não divulgado.

“O estudo inicial relacionado com a quarta dose demonstra que, aproximadamente uma semana após ser recebida, verifica-se um aumento de quase cinco vezes do número de anticorpos no sangue”, indicou Benet durante uma visita ao Centro médico Sheba, responsável pela investigação.

“Pelo que parece, obterá um nível de proteção muito superior com a quarta vacina, quer em relação à infeção e contágio, quer em relação à morbilidade severa”, acrescentou, para concluir ser “muito provável que a vacina funcione”.

Este estudo foi iniciado em 27 de dezembro com a administração de um segundo reforço da vacina Pfizer a 6.000 pessoas, incluindo 150 membros da equipa médica do Sheba.

O Centro médico assinalou que a investigação decorre em colaboração com o Ministério da Saúde, e possui aprovação governamental.

Segundo os últimos números divulgados pelo Ministério da Saúde, 26.400 pessoas já receberam a quarta dose no país, e outras 100.000 aguardam a sua vez após o início, na segunda-feira, da aplicação massiva ao pessoal médico e adultos com mais de 60 anos.

O segundo reforço foi a estratégia seguida pelo Governo israelita para enfrentar a atual vaga da pandemia, que hoje registou 10.644 novos contágios e se aproximou do máximo de pouco mais de 11.000 contágios registado no início de setembro.

Até ao momento, as autoridades israelitas não aplicaram restrições severas ao movimento e às concentrações de pessoas, e esta semana anunciaram a reabertura das fronteiras para turistas vacinados, que permaneceram encerradas após serem detetados os primeiros casos da variante Ómicron, em finais de novembro de 2021.

A Covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

LUSA/HN

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