As autoridades de saúde federais e regionais, reunidas numa conferência interministerial, também concordaram que aqueles vacinados com duas doses num máximo de cinco meses que tiveram em contacto de alto risco não serão mais obrigados a cumprir quarentena.
Também serão excluídos da realização do teste PCR em caso de contacto de alto risco, embora sejam recomendados a respeitar as “medidas preventivas”, incluindo o uso de máscara, o distanciamento e evitar estar com pessoas vulneráveis até 10 dias depois do contacto.
A quarentena de 10 dias vai permanecer em vigo para pessoas que receberam a segunda dose da vacina há mais de cinco meses e que ainda não receberam reforço, bem como para aqueles que não foram vacinados.
As novas medidas vão entrar em vigor no dia 10 de janeiro.
Um dos motivos para a redução do período de quarentena é a dificuldade de algumas empresas em funcionar com um número cada vez maior de pessoas sem poder ir ao local de trabalho.
Várias organizações, como a Federação belga de Empresas (FEB) e a organização flamenga para os trabalhadores independentes (Unizo), pediram nas últimas semanas que regras de quarentena fossem flexíveis devido ao receio de um aumento do absentismo.
Na próxima quinta-feira, a comissão de concertação do país vai reunir-se para analisar a situação sanitária e, em particular, a evolução da variante Ómicron e o seu impacto nos hospitais.
Também será decido se haverá ou não um maior relaxamento nas restrições.
LUSA/HN
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