“É possível que os pais que assim o entendam possam vacinar os filhos entre os 5 e os 11 anos. Isto acontecerá logo que cheguem as vacinas específicas para as crianças, que se prevê que cheguem no dia 17 destes mês. Logo que cheguem serão administradas pelas respetivas unidades de saúde”, disse aos jornalistas, em Angra do Heroísmo, o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses.
Segundo o secretário regional da Saúde, a vacinação das crianças nos Açores – a única região do país que ainda não tinha avançado com esta medida – será feita sem necessidade de marcação prévia e sem diferenciação entre idades.
“A vacinação das crianças é por casa aberta. Os pais que entendam dirigem-se ao respetivo centro de saúde. Podendo ser vacinados na hora, são vacinados na hora, senão é feito o agendamento”, apontou.
Clélio Meneses reiterou que a prioridade da região foi vacinar “os mais vulneráveis”, alegando que a vacinação das crianças ocorrerá numa altura em que já está a ser vacinada com a dose de reforço a faixa etária entre os 50 e os 64 anos.
Questionado sobre o número de crianças abrangidas nesta faixa etária, o secretário regional disse não ter “esse levantamento feito de forma precisa”, mas alertou para a baixa adesão noutras regiões do país.
“Não há muita adesão, de qualquer maneira vamos dar essa possibilidade para quem entender proceder a essa vacinação”, avançou.
Questionado sobre a possibilidade de a terceira dose da vacina contra a Covid-19 ser alargada a professores, à semelhança do que acontece no continente português, Clélio Meneses disse que não está prevista a inclusão deste grupo profissional nos grupos prioritários.
“O que está previsto é fazermos a inoculação da dose de reforço com critérios etários e com critérios etários vamos abranger professores e todas as outras profissões, porque somos confrontados todos os dias com representantes de todas as profissões a entenderem que aquela profissão é que é essencial e deve ser prioritária”, revelou.
LUSA/HN
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