Açores com um óbito e 365 novos casos

6 de Janeiro 2022

Os Açores registaram um óbito e 365 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, menos 158 do que na quarta-feira, e 171 recuperações, informa esta quinta-feira a Autoridade de Saúde Regional.

No comunicado diário, aquela entidade refere que faleceu um homem de 71 anos, internado desde terça-feira no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, fazendo subir para 53 o número de óbitos registados nos Açores desde o início da pandemia.

Segundo a Autoridade de Saúde, o homem, residente na freguesia de Rabo de Peixe, concelho da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, “não estava vacinado” e “testou positivo no último dia do ano”.

O arquipélago regista presentemente 2.497 casos positivos ativos, dos quais 1.837 em São Miguel, 429 na Terceira, 147 no Faial, 42 no Pico, 26 nas Flores, sete na Graciosa, sete em Santa Maria e dois em São Jorge.

Quanto aos novos casos de infeção por SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, foram diagnosticados, nas últimas 24 horas, 229 em São Miguel, 78 na Terceira, 41 no Faial, nove nas Flores, cinco no Pico, dois em São Jorge e um na Graciosa.

As infeções detetadas foram resultado de 2.828 análises.

Em São Miguel, identificaram-se 126 novos casos positivos no concelho de Ponta Delgada, 61 no da Ribeira Grande, 24 no da Lagoa, 10 no de Vila Franca do Campo, seis no da Povoação e dois no de Nordeste.

A Terceira regista 60 novos casos positivos no concelho de Angra do Heroísmo e 18 no concelho da Praia da Vitória.

O Faial teve 41 novos casos, correspondentes ao concelho da Horta.

Nas Flores foram registados seis novos casos positivos no concelho das Lajes e três no concelho de Santa Cruz.

No Pico, foram identificados três novos casos positivos nas Lajes e dois no concelho da Madalena.

A ilha de São Jorge tem mais dois novos casos positivos no concelho de Velas.

Na ilha Graciosa, foi registado um novo caso positivo no concelho de Santa Cruz.

Hoje estão 18 doentes internados, menos dois do que na quarta-feira.

A Autoridade de Saúde informa que, em São Miguel, há 15 internados no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada (dois em Unidade de Cuidados Intensivos).

Há ainda dois doentes internados com Covid-19 no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira (um em Unidade de Cuidados Intensivos) e um no Hospital da Horta, na ilha do Faial.

Desde o início da pandemia, os Açores contabilizam 14.154 casos de Covid-19, um total de 11.410 recuperações e 53 mortes.

A Autoridade Regional de Saúde revela que, até quarta-feira, foram administradas nos Açores 418.394 doses de vacina contra a Covid-19.

Assim, até 05 de janeiro de 2022, 85,2% da população tinha “a vacinação primária completa e 44.032 pessoas receberam a dose de reforço (18,6%)”.

Até 22 de dezembro de 2021, 198.828 pessoas (84%) tinham completado a vacinação primária, de acordo com a informação da Autoridade de Saúde disponibilizada até quarta-feira.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados em relação à pandemia, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde.

A Covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Menores de 16 anos procuram ajuda na SOS Voz Amiga para alivar a dor e pensamentos suicidas

Menores de 16 anos com problemas emocionais e alguns que manifestam o “desejo de desaparecer” estão a procurar o serviço SOS Voz Amiga, uma situação recente que deixa quem está do outro lado da linha “sem chão”. O alerta foi feito à agência Lusa pelo presidente da linha de prevenção do suicídio SOS Voz Amiga, Francisco Paulino, no dia em que o serviço completa 46 anos e na véspera do Dia Mundial da Saúde Mental.

MAIS LIDAS

Share This