“É preocupante e já estamos tecnicamente a acompanhar a situação”, disse à Lusa o médico Plácido Cardoso, secretário do Alto Comissariado para a Covid-19, organismo que gere o combate à doença no país.
Entre segunda-feira e quarta-feira, a Guiné-Bissau registou 103 novos casos de Covid-19, segundo os dados diários divulgados pelo Alto Comissariado.
Na segunda-feira foram registados 15 novos casos, na terça-feira 32 e na quarta-feira 66 para um total acumulado de 6.612. Na semana entre 27 de dezembro e 02 de janeiro, o Alto Comissariado tinha registado 33 novos casos.
Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau, que tem cerca de dois milhões de habitantes, registou 149 vítimas mortais.
“Existe já uma proposta submetida ao Governo e que será analisada no Conselho de Ministros”, afirmou o médico, referindo-se a eventuais medidas de controlo para tentar evitar novas infeções.
O Governo guineense decretou a 28 de outubro o estado de alerta na saúde pública até 29 de janeiro e impôs a obrigatoriedade de vacinação para professores, funcionários públicos e estudantes do ensino superior e para circulação nos transportes públicos rodoviários e fluviais.
No decreto, as autoridades guineenses mantiveram o uso obrigatório da máscara na via públicas e nos espaços fechados de acesso ao público e Governo voltou a permitir a prática de desportos coletivos.
As reuniões e manifestações voltam também a ser permitidas, bem como os eventos sociais, culturais e a realização de atividades político-partidárias e o funcionamento de discotecas, salas de festa e outros locais de diversão, mediante o cumprimento de regras de higienização das mãos, uso correto da máscara e de distanciamento físico.
LUSA/HN
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