Segundo informou o Ministério da Saúde, a situação é tão grave que em Díli as autoridades decidiram transferir os casos mais ligeiros, quase 40, para o centro de Vera Cruz que tem sido usado para acolher casos de hospitalização da Covid-19 e que estava atualmente vazio.
“Timor-Leste enfrenta um grave risco de dengue, com grande impacto nas comunidades de todo o país”, refere uma nota do Ministério da Saúde que explica que em 2021 e nos primeiros dias deste ano já morreram 12 pessoas.
Só em dezembro, as autoridades registaram mais de 200 casos da febre hemorrágica e seis mortes em todo o país, com quase 680 ao longo de todo ano.
A situação agravou-se na última semana no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) com as camas a esgotarem e pacientes, muitos deles crianças, a acumularem-se nas urgências e nas salas.
Em janeiro as autoridades registaram já mais de 120 casos de dengue hemorrágica.
A situação levou a vários responsáveis comunitários a apelar ao Governo para que efetue mais campanhas de limpeza e de fumigação que reduzam a proliferação de mosquitos.
No intuito de reduzir o risco do surto, que é comum na época de chuvas como a que Timor-Leste atravessa nesta altura do ano, as autoridades de saúde e locais iniciaram já várias campanhas de limpeza em várias zonas da cidade de Díli.
Os objetivos das campanhas é limpar zonas de águas acumuladas que são foco de multiplicação de mosquitos, como explicou aos jornalistas um dos responsáveis do Ministério da Saúde, Agostinho de Oliveira.
As campanhas incluem desinfeção e fumigação de vários locais.
LUSA/HN
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