“O mapa mostra que a vespa asiática se encontra espalhada por todo o concelho de forma igual, incentivando-se a que a população se una aos apicultores e agricultores no esforço de colocação de armadilhas para captura das fundadoras que, por já estarem mais adaptadas ao clima, podem ter ninhos em atividade no inverno”, refere, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a autarquia de Proença-a-Nova.
Segundo os dados disponibilizados, os serviços técnicos destruíram 139 ninhos de vespa velutina (também identificada por vespa asiática) durante o ano de 2021, três vezes mais do que os destruídos em 2020, sinal da expansão desta espécie invasora no concelho e na região.
“A expectativa é de que este número continue a aumentar nos próximos anos, de acordo com a experiência obtida nas zonas mais a norte do país, onde surgiram os primeiros ninhos de vespa asiática ou velutina”, lê-se na nota.
Nos primeiros dias de 2022, o Serviço de Proteção Civil e Florestas da Câmara de Proença-a-Nova já destruiu seis ninhos.
“Atento a esta problemática, o município decidiu ajudar os apicultores registados do concelho com oferta de harpas, devendo os mesmos manifestar interesse em as receber junto do Gabinete de Apoio ao Agricultor e Empresário durante o mês de janeiro”, refere a nota.
LUSA/HN
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