PPM/Açores congratula-se com resultados do hospital de Ponta Delgada

10 de Janeiro 2022

O PPM/Açores felicitou no domingo o Conselho de Administração e todos os que desempenham as suas funções no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, pelos “excelentes resultados” alcançados em 2021.

Segundo uma nota de imprensa do partido, estes resultados foram obtidos “apesar da permanente campanha de desestabilização que tem vindo a enfrentar” a unidade hospitalar.

“A contestação do atual Conselho de Administração do HDES, desde a sua tomada de posse, é um facto. O PPM/Açores, honrando as suas responsabilidades como partido e membro da coligação do Governo Regional dos Açores, reuniu-se com o Conselho de Administração do HDES, após as críticas não fundamentadas da representante da Ordem dos Médicos da Secção Sul/Açores, Margarida Moura, e do Bastonário Nacional da mesma Ordem, Miguel Guimarães”, refere o PPM.

A lista de espera para cirurgia do hospital de Ponta Delgada, nos Açores, entre outros indicadores, sofreu uma redução de 1.456 utentes entre dezembro de 2020 e o mesmo mês de 2021, segundo dados a que a Lusa teve acesso na sexta-feira.

No Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, em dezembro de 2020 estavam em lista de espera para cirurgia 9.807 utentes, contra 8.351 em dezembro de 2021.

Segundo o PPM/Açores, o “objetivo do Grupo Parlamentar do PPM foi apoiar o bom funcionamento da instituição e o excelente trabalho que estava a ser desenvolvido, algo que resulta evidente olhando para os bons resultados alcançados, sobretudo no que à atividade assistencial diz respeito, ou seja, assegurando a realização de mais consultas e mais cirurgias”.

“Tudo isto na difícil conjuntura que resulta do combate à pandemia covid-19”, frisa o PPM.

“O Grupo parlamentar do PPM não pode agora deixar de congratular toda a Administração do HDES, assim como todos os funcionários, sem exceção, daquela instituição (os prestadores de serviço de todas as áreas, que mesmo em contraciclo com os hospitais nacionais, por motivos pandémicos, viram sua atividade assistencial diminuir), pelo aumento significativo de cirurgias, recuperando mesmo em cerca de 15% a lista de espera que se tinha vindo a incrementar ao longo dos últimos anos, assim como pelo aumento das consultas de especialidade hospitalar”, lê-se na nota de imprensa.

LUSA/HN

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