“Infelizmente ela [Ómicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos a assistir a um aumento de casos e, como em outros países que têm uma campanha de vacinação forte como a nossa, a nossa expetativa é que não haja um impacto em hospitalizações e em óbitos”, disse Queiroga, em declarações a jornalistas.
O ministro brasileiro mencionou que o país tentou impedir que a Ómicron entrasse no país, mas o vírus chegou e espalhou-se independentemente de qualquer tipo de medida sanitária adotada.
Questionado sobre a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos, que ainda não começou e tem sido colocada em causa pelo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde afirmou que a campanha de vacinação nesta faixa etária começará quando doses de vacinas da Pfizer chegarem ao país.
O Governo brasileiro espera receber o primeiro lote das vacinas pediátricas da Pfizer na quinta-feira.
Queiroga também voltou a dizer que o país poderá usar a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para a imunização infantil se for aprovada para esta faixa etária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Se a Anvisa aprovar [a Coronavac], o Ministério da Saúde vai analisar as condições dessa aprovação e, como de costume, autorizar esse imunizante para a população brasileira”, disse o ministro.
O Brasil, um dos países mais afetados do mundo pela pandemia, já registou 620.091 mil mortes e mais de 22,5 milhões de infeções provocadas pelo coronavírus.
LUSA/HN
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