“É uma grande injustiça. Não obstante esta decisão escandalosa, sentimos de Novak saiu, de novo, vencedor”, indica o organismo olímpico, em comunicado, sem referir que Djokovic prestou falsas declarações para entrar na Austrália.
Djokovic, de 34 anos, recorreu do cancelamento do visto, mas o Tribunal Federal australiano indeferiu hoje o recurso e o tenista já deixou o país, ficando impedido de defender o título no Open da Austrália, primeiro ‘Grand Slam’ de 2022, que começa na segunda-feira.
Três juízes do Tribunal Federal confirmaram uma decisão tomada na sexta-feira pelo ministro da Imigração de cancelar o visto do sérvio, que não está vacinado contra a covid-19, por motivos de interesse público.
Uma ordem de deportação inclui também, geralmente, uma proibição de três anos de entrar no país.
“Estou extremamente desapontado com a decisão do tribunal de indeferir o meu pedido de revisão judicial da decisão do ministro de cancelar o meu visto, o que significa que não posso ficar na Austrália e participar no Open”, lamentou o número um mundial.
O ministro cancelou o visto alegando que a presença de Djokovic no país pode constituir um risco para a saúde e “ser contraproducente para os esforços de vacinação de outros na Austrália”.
Djokovic chegou a Melbourne a 05 de janeiro, com uma isenção médica que lhe permitiria jogar no Open da Austrália sem estar vacinado contra a covid-19, mas o visto foi posteriormente cancelado pelas autoridades alfandegárias.
O sérvio, vencedor por nove vezes o ‘major’ australiano (2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016, 2019, 2020 e 2021), ficou detido até uma decisão judicial na segunda-feira ordenar a sua libertação, mas o Governo australiano voltou a cancelar o visto.
Djokovic, que pretendia atingir o recorde de 21 títulos em torneios de ‘Grand Slam’, caso ganhasse o Open da Austrália, admitiu também durante esta semana ter prestado falsas declarações à entrada na Austrália.
LUSA/HN
0 Comments