O centro operacional de combate à pandemia tinha comunicado 49.513 casos na sexta-feira, o que já era um recorde de infeções diárias desde que a pandemia foi declarada, em março de 2020.
As autoridades russas atribuíram os aumentos de casos dos últimos dias à variante Ómicron do vírus, considerada mais transmissível, mas menos letal, segundo a agência de notícias espanhola EFE.
Segundo as autoridades, a variante delta ainda é dominante no país, mas a Ómicron já representa 47,7% dos casos.
A nova variante foi agora detetada em mais de 60 das 85 regiões da Rússia.
Em Moscovo, a principal fonte de infeção da Rússia, o número de infeções foi de 16.094 nas últimas 24 horas, o registo diário mais elevado na capital russa.
Em São Petersburgo, a segunda cidade da Rússia, foram detetados 8.922 451 novos casos, também o registo mais alto de sempre.
Até agora, a Rússia contabilizou mais de 11 milhões de casos de Covid-19, com 325.433 mortos, segundo dados oficiais citados pela agência de notícias russa TASS.
Apesar do aumento das infeções nos últimos dias, continua a verificar-se uma tendência decrescente das mortes causadas pela doença infeciosa: 681 no último dia, depois de terem morrido mais de 1.000 pessoas por dia durante vários meses.
De acordo com o centro de crise, a letalidade da doença está agora ao nível de 2,95%.
Tendo em conta o forte aumento dos casos, as autoridades de Moscovo recomendaram que os maiores de 65 anos e doentes crónicos permaneçam em casa.
Pediram também às empresas que reintroduzissem o teletrabalho para o maior número possível de pessoas para evitar aglomerações nos transportes públicos.
O Presidente russo, Vladimir Putin, também reduziu o número de eventos públicos em que participa e está a trabalhar num regime misto de reuniões por teleconferência e presenciais.
LUSA/HN
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