As autoridades desconhecem a proveniência das pontas de marfim, avançando que podem ter resultado do abate de 25 elefantes de diferentes áreas de conservação do país, disse Henrique Mendes, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), na província de Maputo, durante uma conferência de imprensa.
Segundo as autoridades, não houve ainda detidos em relação com o caso.
O Sernic, em coordenação com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique, está a desenvolver um trabalho visando “descobrir a real proveniência das pontas”, referiu o porta-voz.
A caça furtiva em Moçambique tem sido uma grave ameaça à vida selvagem no país, tendo reduzido drasticamente algumas espécies, segundo dados oficiais.
De acordo com os últimos dados da ANAC, desde 2009, o país perdeu pelo menos dez mil elefantes e, só na Reserva do Niassa, no norte do país, o número total desta espécie passou de 12.000 para 4.400 em três anos (entre 2011 e 2014).
Relatórios mais recentes indicam que o país perdeu, entre 2011 e 2016, 48% da população de elefantes.
LUSA/HN
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