Incidência em Espanha baixa para 3.267 casos por 100.000 habitantes

26 de Janeiro 2022

A incidência dos contágios de Covid-19 em Espanha baixou na terça-feira para 3.267 casos por 100.000 habitantes, notificados nas últimas duas semanas, menos 114 pontos do que na segunda-feira, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

A velocidade dos contágios diminuiu de 3.381 (segunda-feira) para 3.267 (terça-feira) por 100.000 habitantes, notificados nas últimas duas semanas.

As comunidades autónomas com maior velocidade de contágios são as da Catalunha (5.142), Múrcia (5.094) e Aragão (4.780).

Os serviços sanitários informaram que 114.877 novos casos da doença foram registados ontem e o número de mortos associados foi de 382 pessoas durante o mesmo período.

O total de casos de Covid-19 notificados no país desde o início da pandemia, há dois anos, é agora de 9.395.767 e já morreram 92.376 pessoas devido à doença.

O número de doentes hospitalizados diminuiu ontem para 19.314 (eram 19.617 na segunda-feira), o que corresponde a 15,5% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.204 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.261 na segunda-feira) que ocupam 23,3% das camas desses serviços.

A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com Covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (42,9%) e de Aragão (33,8%).

A Comissão de Saúde Pública espanhola recomendou ontem que os adultos já vacinados devem esperar cinco meses até receberem a dose de reforço, no caso de terem apanhado a doença.

A 05 de janeiro último a mesma entidade tinha reduzido para quatro semanas o período de tempo que tinha de decorrer entre a infeção e a dose de reforço aos adultos que previamente tinham as duas doses da vacina.

A decisão foi nessa altura muito questionada por especialistas, especialmente imunologistas, que a consideraram de um “absurdo imunológico”.

Por outro lado, as crianças que ainda não tenham recebido uma vacina devem receber uma única dose oito semanas depois de terem apanhado a doença, e não quatro semanas depois como até agora.

LUSA/HN

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