A média nacional de 1.127,3 infeções em sete dias foi divulgada hoje pelo Instituto Robert Koch, confirmando a tendência de alta nos contágios em relação à incidência semanal registada na sexta-feira (1.073,0 casos por 100 mil habitantes) e há uma semana (772,7 casos).
Em Berlim, a incidência semanal ascendeu a 1.846 casos – 2.424 no bairro central de Mitte – enquanto em Hamburgo subiu para 1.747,2, números que indicam novos recordes de infeções nas duas cidades.
Em 10 dos 16 Estados federais alemães, a marca de 1.000 casos semanais por 100.000 habitantes já foi ultrapassada. A Saxónia e a Turíngia, dois Estados da Alemanha Oriental que registaram altas há algumas semanas, agora caíram para uma incidência de 420 e 597 casos por sete dias, respetivamente.
Nas últimas 24 horas, foram verificadas 189.166 novas infeções, um aumento em relação aos 135.461 casos registados no sábado da semana passada, e o país registou ainda 182 óbitos.
A taxa de cidadãos com o esquema vacinal completo permanece estagnada em 73,8%, de acordo com os mais recentes dados do RKI, enquanto o total de pessoas que já receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19 está a aumentar progressivamente e já atingiu 52,2%.
Apesar do aumento contínuo de casos do novo coronavírus, o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, traçou na sexta-feira uma avaliação positiva da gestão da pandemia de covid-19 no país, sublinhando que os idosos estão a ser protegidos.
Lauterbach alertou, no entanto, que ainda não foi atingido o pico da atual onda da pandemia, causada pela variante Ómicron do novo coronavírus, que deve ocorrer nas próximas semanas, com até 400 mil infeções por dia.
A covid-19 provocou mais de 5,63 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.788 pessoas e foram contabilizados 2.507.357 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
LUSA/HN
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