“A Doença Vascular Cerebral é a principal causa de mortalidade e incapacidade permanente em Portugal. A cada hora três portugueses sofrem um Acidente Vascular Cerebral, um deles não sobrevive, e metade dos sobreviventes ficará com sequelas incapacitantes”, frisa Luísa Fonseca, coordenadora do NEDVC.
A identificação precoce dos doentes com AVC é, por isso, “extremamente importante” no “sentido de permitir o acesso rápido a cuidados diferenciados, sendo também necessário realizar uma correta investigação etiológica, de modo a determinar o tratamento mais adequado, com vista a diminuir a recorrência”, adverte a médica internista.
No final do Curso de Abordagem na Fase Aguda do Acidente Vascular Cerebral, entre outros conhecimentos e ferramentas, os formandos serão capazes de “rapidamente reconhecer os doentes com Acidente Vascular Cerebral agudo e os critérios de ativação da Via Verde de AVC; proporcionar o tratamento mais adequado aos doentes com AVC (isquémico ou hemorrágico) na fase hiperaguda e na fase aguda; realizar uma correta avaliação etiológica para cada tipo de patologia e para cada doente; propor o melhor tratamento para prevenção secundária de cada um dos tipos de doença Vascular Cerebral” e “identificar e tratar as complicações médicas e neurológicas mais frequentes na fase aguda”, enumera Luísa Fonseca.
O curso é composto por sessões expositivas “de cada um dos temas abordados: via verde AVC; AVC isquémico e AIT; AVC hemorrágico, hemorragia intraparenquimatosa e hemorragia subaracnoideia; trombose venosa cerebral e complicações médicas e neurológicas na fase aguda do AVC”. Durante a formação, que terá um mínimo de 20 e um máximo de 30 formandos, serão também apresentados casos clínicos, “para tornar as sessões mais interativas e permitir a aplicação dos conhecimentos adquiridos”, conclui Luísa Fonseca.
O curso destina-se a médicos internos ou especialistas de Medicina Interna, médicos de outras especialidades médicas e a médicos do Ano Comum.
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PR/HN/Rita Antunes
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