Incidência acumulada de casos continua a subir na Alemanha

5 de Fevereiro 2022

A incidência acumulada de Covid-19 continua a aumentar na Alemanha, embora o número de infeções tenha caído face a sexta-feira, numa situação que especialistas atribuem à saturação do sistema, que deixa muitas infeções por registar.

De acordo com os dados atualizados pelo Instituto Robert Koch (RKI), a incidência cumulativa a sete dias atingiu hoje 1.388 novas infeções por 100 mil habitantes, o que compara com 1.349 na sexta-feira e 1.127 há uma semana.

Nas últimas 24 horas registaram-se 217.815 novos contágios, abaixo do dia anterior, em que foi atingido um novo máximo de 248.838, mas claramente acima dos 189.166 da semana passada.

Segundo os especialistas, esses números refletem apenas uma parte dos casos, uma vez que tanto os laboratórios, como as secretarias de saúde responsáveis pela transmissão dos dados estão saturados e, além disso, muitas infeções com sintomas leves não são registadas nas estatísticas.

O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, indicou há uma semana que espera que a quinta vaga da pandemia, associada à variante Ómicron, atinja o pico em meados de fevereiro, altura em que estima que se registarão várias centenas de milhares de novos contágios por dia.

A partir dessa altura, antecipou, as restrições poderão vir a ser retiradas “passo a passo”.

Nas últimas 24 horas também foram registados 172 óbitos na Alemanna – contra 182 há uma semana – e a taxa acumulada de internamentos a sete dias subiu de cinco para 5,45 por 100 mil habitantes.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.710.711 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.127 pessoas e foram contabilizados 2.843.029 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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