Ómicron agrava condições das empresas em Moçambique

7 de Fevereiro 2022

O índice PMI do banco Standard Moçambique, que mede as condições da atividade empresarial no país, registou em janeiro a maior quebra desde setembro de 2020, associada à variante Ómicron da Covid-19, anunciou a instituição financeira.

“Cifrando-se nos 46,7, uma queda em comparação com o valor de 50,6 de dezembro, o índice indicou uma quebra acentuada das condições de operação gerais [das empresas], sendo a maior registada desde setembro de 2020”, lê-se na nota de análise consultada hoje pela Lusa.

Só valores do PMI acima de 50 indicam uma melhoria das condições.

“O início de 2022 demonstrou uma nova deterioração da economia moçambicana”, lê-se no documento, sublinhando que “os últimos dados do PMI indicam diminuições acentuadas na produção e em novas encomendas”.

“Pela primeira vez em cinco meses, o indicador PMI ficou abaixo do valor neutro de 50,0”, acrescenta.

Os diretores de empresas que respondem ao inquérito PMI justificaram a descida da procura e consequente descida de novos negócios com “a nova vaga de casos relacionados com a variante Ómicron da covid-19”.

Ainda assim, as perspetivas permanecem positivas, com “dois terços das empresas a indicar previsões otimistas em termos de crescimento e que irão dar origem a um novo aumento dos níveis de pessoal”.

O Purchasing Managers’ Index (PMI) publicado pelo Standard Bank resulta das respostas de diretores de compras de um painel de cerca de 400 empresas do setor privado.

LUSA/HN

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