De acordo com os dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), e do contador online no site da APOGEN, lançado em 2020 através de uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN), a dispensa de medicamentos genéricos (MG) geraram em 2021 uma poupança de 479 milhões, mais 16,6 milhões do que em 2020.
A presidente da APOGEN, Maria do Carmo Neves afirma que “2021 foi o ano que gerou mais poupança com a dispensa de MG nos últimos 11 anos”. A dirigente admite que “apesar de se prever o crescimento da carga de doença crónica a longo prazo, é expectável a geração de mais poupança com o surgimento de novos MG, demonstrando o importante contributo social destes medicamentos no maior acesso à saúde, através de terapêuticas de elevada qualidade, eficácia e segurança”.
“Este é se prever o crescimento da carga de doença crónica a longo prazo, é expectável a geração de mais poupança com o surgimento de novos MG, demonstrando o importante contributo social destes medicamentos no maior acesso à saúde, através de terapêuticas de elevada qualidade, eficácia e segurança”, sublinha.
Já do lado das farmácias comunitárias, Ema Paulino, presidente da ANF garante que sempre foi compreendida a importância dos MG para a sustentabilidade do SNS, bem como para a economia das famílias. “Continuaremos, como sempre estivemos, ao lado das pessoas e a defender o seu acesso a medicamentos efetivos e seguros, de forma sustentável. Estamos disponíveis para colaborar com a tutela no desenvolvimento de modelos de incentivos para que a rede possa ir mais longe nesta missão”.
O contador do valor da poupança alcançada com os MG pode ser consultado, em tempo real, no site da APOGEN.
Segundo a Health Market Research (hmR), em 2021, foram dispensados cerca de 92 milhões de embalagens de MG nas farmácias comunitárias a utentes do SNS, o que corresponde a um crescimento de 4,4% face ao ano anterior.
PR/HN/Vaishaly Camões
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