“Estamos a considerar, dentro de poucas semanas, se tudo se mantiver como está, prescindir do uso de máscara em espaço exterior”, disse Miguel Albuquerque, sublinhando que as medidas de contenção do SARS-CoV-2 adotadas da região “têm corrido bem”.
O presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, falava à margem duma visita a uma nova melaria, no concelho de Santana, no norte da ilha da Madeira, que representou um investimento de 45 mil euros, estando apta a produzir e embalar mel, inclusive em doses individuais, bem como bombons de chocolate com mel e hidromel.
“A evolução da pandemia está favorável, as pessoas têm-se comportado de forma adequada, as coisas estão a correr bem, portanto, estamos em condições, possivelmente dentro de poucas semanas, de prescindir dessa restrição”, disse Miguel Albuquerque.
Em 01 de fevereiro, o Governo da Madeira determinou, entre outras medidas, o fim da testagem massiva semanal gratuita, passando a ser exigido apenas certificado de vacinação completa (três doses) ou de recuperação da doença para aceder à maioria dos recintos públicos e privados e também para entrar no território da região autónoma.
Em caso de vacinação incompleta, o cidadão terá de apresentar teste rápido de antigénio pago pelo próprio.
Os testes rápidos antigénio continuam gratuitos somente para quem apresentar sintomas de Covid-19, nomeadamente febre superior a 38º.
Na sequência das novas medidas, o executivo madeirense anunciou que passa a divulgar o boletim epidemiológico uma vez por mês, limitando o boletim diário ao número de internamentos hospitalares, internamentos em unidades Covid-19 e em unidades de cuidados intensivos e número de óbitos.
O boletim referente a domingo aponta para 66 doentes hospitalizados, três deles nos cuidados intensivos, e um total de 180 óbitos desde o início da pandemia.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 250.000 habitantes, registou ontem 405 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, num total de 68.051 casos confirmados desde março de 2020.
A DGS reporta também 170 óbitos associados à doença na região desde o início da pandemia, número que não coincide com o divulgado pela autoridade regional.
LUSA/HN
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