Alívio das restrições é positivo para a retoma económica, diz CCP

17 de Fevereiro 2022

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considerou esta quinta-feira positivo para a economia o alívio das restrições associadas à pandemia de Covid-19, acreditando que a retoma vai ser mais intensa a partir de agora.

“Estas medidas eram expectáveis, tendo em conta o que se passou na reunião do Infarmed, e são positivas para a economia”, disse à Lusa o presidente da CCP, João Vieira Lopes.

Para o líder da confederação empresarial, com o alívio das restrições “o número de pessoas em isolamento vai baixar significativamente, o que ajuda não só a circulação dos consumidores como também as empresas a terem menos quebras de pessoal”.

O fim da recomendação do teletrabalho e o levantamento das restrições comerciais “vêm também facilitar a circulação de pessoas”, o que é positivo para a restauração, comércio, sobretudo em zonas de escritórios, e também nos centros comerciais, acrescentou.

“Há indícios positivos para a retoma, pois ao longo da crise aumentaram os depósitos bancários e o desemprego continua baixo e por isso temos ideia que pode haver retoma com maior intensidade a partir da agora”, afirmou Vieira Lopes.

O Conselho de Ministros aprovou hoje o fim do confinamento de contactos de risco, da recomendação de teletrabalho e dos limites de lotação em estabelecimentos comerciais bem como da exigência de certificado digital, salvo no controlo de fronteiras.

Foi também eliminada a exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos e bares e discotecas.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.848.104 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.708 pessoas e foram contabilizados 3.148.387 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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