“Temos de agir urgentemente para reforçar a arquitetura global da saúde de modo a dispormos dos instrumentos necessários para prevenir, preparar e responder a futuras crises de saúde”, exortou Yellen na reunião, à qual assiste virtualmente.
A cimeira dos ministros das Finanças do G20 realiza-se hoje e na sexta-feira em Jacarta, Indonésia.
A ministra de Joe Biden ecoou assim as palavras do Presidente indonésio, Joko Widodo, que pretende reforçar a resiliência do sistema de saúde global com uma nova agência, que apresentou em janeiro no Fórum Económico Mundial em Davos.
Esta nova agência, que Widodo compara com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para as finanças, servirá para tornar o sistema global de saúde mais inclusivo e recetivo em caso de crises.
Joko Widodo apelou às potências económicas do G20 para co-financiarem o reforço do sistema global de saúde e espera um acordo durante a presidência indonésia.
Além da “coordenação reforçada” entre países, põe-se a questão de “mobilizar o financiamento necessário para preencher as lacunas do sistema”, disse Yellen.
“Instamos ao desenvolvimento de um fundo de intermediação financeira do Banco Mundial”, declarou Yellen, instando “todos os membros do G20 a aderirem […] nos próximos meses”.
De facto, afirmou, Washington apoia “o reforço das iniciativas existentes, tais como as dos bancos multilaterais de desenvolvimento, e a criação do novo fundo fiduciário do FMI para a resiliência e sustentabilidade. Mas estas iniciativas não são adequadas para todas as situações e as lacunas críticas permanecerão.
Janet Yellen afirmou que “o Banco Mundial e a OMS (Organização Mundial de Saúde) informarão em breve o G20 sobre as lacunas de financiamento na atual arquitetura sanitária”, e assinalou que “as estimativas das necessidades são de 75.000 milhões de dólares durante os próximos cinco anos”.
“Contudo, isto é muito menos do que o custo económico da atual pandemia”, disse Yellen.
LUSA/HN
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