Neozelandeses e residentes, bem como alguns australianos, com esquema de vacinação contra a Covid-19 completo, vão poder entrar na Nova Zelândia sem terem de passar por uma quarentena em centros governamentais.
No entanto, 910 passageiros que vão chegar ao país, de acordo com o jornal New Zealand Herald, terão de se submeter a sete dias de isolamento domiciliário e a dois testes ao abrigo das medidas que entram agora em vigor.
O início da reabertura das fronteiras internacionais da Nova Zelândia, fechadas em março de 2020 para proteger os mais de cinco milhões de habitantes do coronavírus, faz parte de um plano em cinco fases, a terminar em outubro, sendo permitida a entrada a todos os estrangeiros com visto.
A reabertura ao mundo exterior da Nova Zelândia acontece quando o país enfrenta uma onda de infeções devido ao surto da variante Ómicron e depois de cerca de três semanas de protestos de grupos antivacinas, no exterior do Parlamento em Wellington.
As manifestações, inspiradas pelo movimento canadiano “caravana pela liberdade” contra a vacinação obrigatória, continuam embora tenham perdido ímpeto e visibilidade nos últimos dias.
A Nova Zelândia, que limitou a repatriação dos cidadãos através de quotas nos centros de quarentena, acumulou 82.400 infeções, com 56 mortes, desde o início da pandemia e conseguiu vacinar 94% da população, de acordo com dados oficiais.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.925.534 de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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