APDP oferece ajuda a refugiados ucranianos com diabetes

6 de Março 2022

 A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) quer apoiar refugiados ucranianos com diabetes que venham para Portugal através de consultas e tratamentos. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), mais de 2,3 milhões de adultos vivem com diabetes na Ucrânia e quinze mil crianças e adolescentes são afetados pela diabetes tipo 1.

Para o presidente da APDP, José Manuel Boavida é preciso garantir uma resposta coordenada de apoio aos refugiados ucranianos, vítimas da invasão russa.

O responsável considera que “em Portugal, “além da pressão política e económica, temos de ter a capacidade para apoiar os refugiados que vão chegando a Portugal. Para que as iniciativas de solidariedade sejam eficazes têm de ser coordenadas e a APDP já confirmou a sua disponibilidade para a receção, orientação e acompanhamento dos refugiados com diabetes.”

Deste modo, os cidadãos refugiados que estejam em Portugal poderão, através dos serviços da APDP, receber consultas médicas e todos os tratamentos necessários para a compensação da diabetes.

“Aumentar a acessibilidade aos cuidados de saúde da população refugiada é um ato de cidadania, principalmente numa altura em que são tão necessários. Para acederem aos nossos serviços, basta entrarem em contacto connosco pelo email diabetes@apdp.pt”, garante João Filipe Raposo, Diretor Clínico da APDP.

Estima-se que mais de 2,3 milhões de adultos vivem com diabetes na Ucrânia e cerca de quinze mil crianças e adolescentes são afetados pela diabetes tipo 1.

PR/HN/Vaishaly Camões

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