Em comunicado, o município adianta que se trata, sobretudo, de mulheres e crianças que são “familiares de cidadãos ucranianos já residentes” no concelho e que escolheram Portugal “para refazer as suas vidas, destruídas pelo conflito militar”.
No autocarro, que chegará à cidade de Varsóvia, na Polónia, ao final do dia de hoje, segue uma comitiva composta por quatro motoristas, que se irão revezar durante a jornada, uma médica do Algarve Biomedical Center, um técnico de ação social e um tradutor.
Neste autocarro “seguiu também algum material destinado aos refugiados que se encontram já em solo polaco, nomeadamente material médico e de primeiros socorros, bens alimentares e roupa”, acrescenta o município do distrito de Faro.
Segundo a autarquia, nos próximos dias, seguirá em direção à Ucrânia um camião com “bens de primeira necessidade que estão a ser recolhidos por associações, entidades e sociedade civil” do concelho de Loulé.
Esta iniciativa é realizada em estreita colaboração com a DOINA – Associação de Imigrantes Romenos e Moldavos no Algarve.
A ação é validada pelo Alto Comissariado para as Migrações, pela Secretaria de Estado para a Integração e Migrações e pela Secretaria de Estado da Internacionalização, contando ainda com o apoio do Algarve Biomedical Centre (ABC).
“O município de Loulé continuará atento à crise humanitária resultante da guerra na Ucrânia e manter-se-á a trabalhar com diversas entidades locais, regionais e nacionais para prestar apoio às vítimas deste trágico conflito militar em solo Europeu”, conclui a nota.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com as Nações Unidas.
LUSA/HN
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