No sul do país, a cidade de Shenzhen permitiu a abertura de lojas e escritórios, visando retomar a produção.
As cidades de Changchun e Jilin, no nordeste da China, iniciaram nova ronda de testes, em toda a cidade, após um aumento do número de infeções.
Jilin apertou as restrições contra a doença, ordenando aos dois milhões de residentes que fiquem em casa.
O número de casos registado na China é baixo, em comparação com outras partes do mundo, mas as autoridades chinesas adotam uma estratégia de “tolerância zero” à Covid-19, aplicando medidas de confinamento e testes em massa, assim que um surto é detetado.
O Governo chinês registou 2.027 casos, nas últimas 24 horas, acima dos 1.737 do dia anterior. Isto incluiu 1.542 casos na província de Jilin, onde as cidades de Changchun e Jilin estão localizadas.
O governo de Xangai, a cidade mais populosa da China, com 24 milhões de pessoas, evitou o encerramento de empresas e instalações públicas em toda a cidade, mas apelou ao público para que fique em casa, se possível.
O serviço de autocarros para a cidade foi suspenso e os visitantes são obrigados a apresentar um teste negativo para o vírus.
A Disney disse que a Shanghai Disneyland, Disneytown e Wishing Star Park vão estar fechadas até novo aviso.
Xangai registou 24 casos nas últimas 24 horas, com as autoridades a suspenderem o acesso a duas áreas residenciais e a realizar testes em massa em dezenas de outras.
O governo de Shenzhen, centro financeiro e tecnológico adjacente a Hong Kong, anunciou que as empresas e os escritórios governamentais foram autorizados a reabrir hoje, enquanto as autoridades tomam medidas para tentar impedir o ressurgimento de casos.
A cidade de 17,5 milhões de habitantes fechou todos os negócios, exceto aqueles que fornecem alimentos e outras necessidades, na semana passada, e disse à população para ficar em casa.
A Covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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