Este episódio é o mais severo conhecido no país, habituado a ver os casos concentrados nas explorações do sudoeste.
Desde o primeiro caso registado no norte de França, no final de novembro, cerca de 1.000 explorações foram contaminadas pelo vírus, das quais pelo menos 450 em Vendée, onde as autoridades estão a esvaziar explorações de aves através do abate massivo de animais doentes, mas também saudáveis, preventivamente.
Em algumas semanas, o balanço neste departamento, até então incólume, tornou-se muito mais pesado do que o de Landes (231), uma área de produção afetada com regularidade desde 2015.
O número de casos aumentou também nos departamentos limítrofes de Vendée: 70 em Loire-Atlantique, 58 em Maine-et-Loire.
Cerca de metade dos 10 milhões de animais abatidos em França, devido a esta crise, foi na região do País do Loire, segundo território de produção de aves francês após a Bretanha, onde dois casos foram recentemente registados.
Normalmente, as crises relacionadas com a gripe aviária ficam globalmente circunscritas ao sudoeste, em particular às explorações de patos destinados à produção de ‘foie gras’.
No ano passado, cerca de 500 focos foram detetados em quintas e 3,5 milhões de animais, essencialmente patos, foram abatidos.
No total, 34 países europeus foram atingidos pelo vírus este ano.
LUSA/HN
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