O inquérito promovido pela Ageless Portugal, revela que 51,4% dos portugueses inquiridos, entre os quais 73,5% ainda no ativo, acha que em 2040 já não existirão recursos financeiros para garantir a pensão de velhice (reforma).

Por outro lado, 63,5% considera também que foram as pessoas com 65 ou mais anos os mais afetados com a pandemia vivida nos últimos 2 anos.

Do painel inquirido, 66,1% refere que ainda se encontra a trabalhar por não ter a idade legal para se reformar. Já 54,6% admite que não o faz para não sofrer cortes nesta pensão. Apenas 13,2% mantêm-se ativos “para se sentirem ocupados/produtivos” ou porque “têm gosto pelo trabalho que desempenham”. Dos respondentes não ativos, 59,2% refere que está nesta condição em virtude das suas poupanças ao longo da vida ou da reforma atual.

O estudo incluiu dados de 1 de Janeiro a 14 de Fevereiro, junto de uma amostra composta por 657 pessoas.

A Ageless avaliou ainda o hábitos de compras através dos meios digitais e a perspetiva dos consumidores sobre a existência de produtos focados na sua idade no mercado.

PR/HN/Vaishaly Camões