Gilead atribui bolsas no valor de 24 milhões de dólares para ajudar a acabar com a epidemia de VIH

30 de Março 2022

A Gilead Sciences anunciou hoje a atribuição de bolsas no valor total de 24 milhões de dólares para ajudar a reduzir as disparidades na saúde, melhorar o acesso aos cuidados de saúde de qualidade, promover a educação médica e apoiar as comunidades mais afetadas pelo VIH e pela Covid-19.

Os beneficiários irão concentrar-se no avanço em, pelo menos, uma das três áreas de interesse: Inovação compreensiva no VIH, Inovação em Saúde Digital e Educação e Sensibilização Comunitária. O programa Zeroing In: Ending the HIV Epidemic apoiará 116 organizações em 41 países, incluindo Portugal, onde serão atribuídas bolsas ao GAT e à FPCCSIDA.

“Embora a comunidade VIH tenha feito enormes progressos para acabar com a epidemia do VIH, a pandemia de COVID-19 criou barreiras e agravou as desigualdades em saúde nas comunidades mais vulneráveis”, disse Alex Kalomparis, Senior Vice President, Public Affairs, Gilead Sciences. “Estamos a trabalhar com organizações que irão trabalhar junto das comunidades desfavorecidas apoiando-as na procura de soluções inovadoras e eficazes. Os apoios do Programa Zeroing In têm como objetivo aumentar o acesso aos cuidados e serviços na área do VIH reforçando os esforços da Gilead para acabar com a epidemia para todos, globalmente.”

Para impulsionar o progresso nas comunidades locais, as organizações Zeroing In darão prioridade às populações mais afetadas pela epidemia do VIH. Isto inclui projetos de organizações locais focadas em acabar com a epidemia do VIH nas suas respetivas cidades, estados, países ou regiões. As organizações Zeroing In centrar-se-ão em uma ou mais destas três áreas: Programas de inovação compreensiva no VIH: inclui esforços de testagem em casa que ajudam a colmatar as lacunas no rastreio e prevenção do VIH, programas de serviços de apoio e programas compreensivos de prevenção do VIH, incluindo opções de prevenção biomédica; Inovação em Saúde Digital: as estratégias irão promover a literacia em saúde nas áreas de acesso aos serviços de saúde digitais, apoio ao acesso digital em zonas rurais para melhorar os resultados em saúde das pessoas que vivem com VIH, ou apoio à educação em saúde digital das pessoas com barreiras linguísticas, populações envelhecidas, indígenas, migrantes e populações estigmatizadas; Sensibilização e Educação Comunitária: os programas de iniciativa comunitária irão desenvolver recursos para os trabalhadores e voluntários na comunidade, abordar a falta de opções de serviços culturalmente apropriados, quebrar as barreiras entre comunidades e prestadores de serviços, reduzir o estigma e melhorar a educação em torno do VIH.

“Através deste financiamento será possível a implementação do Plus Project, um projeto de enorme importância para o alcance da meta 95-95-95 não só porque visa promover o diagnóstico de novos casos de infeção por VIH, VHB e VHC, através da realização de rastreios de base comunitária, e também pela aposta na efetiva ligação e retenção dos novos casos que vierem a ser diagnosticados, mas também determinante para (re)ligarmos pessoas acompanhadas no Departamento de Doenças Infeciosas do CHUP e CHVNG/E’s e que, devido a uma ineficaz adesão terapêutica (por variadíssimos fatores que se agudizaram com a COVID-19), podem comprometer o seu tratamento e potenciar a cadeia de transmissão. É apenas através do apoio de organizações como Gilead que contribuiremos para a prevenção em saúde e acompanhamento na doença”, referiu Filomena Frazão de Aguiar, presidente do conselho de administração/direção executiva da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida”.

“O apoio financeiro da Gilead permitirá o scale up da prevenção, rastreio, ligação e retenção nos cuidados de saúde nas comunidades mais vulneráveis ao VIH e hepatites víricas, num contexto geográfico de grande escassez de respostas adaptadas a estas populações. Serão intervenções de base comunitária em estreita colaboração com as estruturas de saúde local, numa lógica de complementaridade que inclui uma consulta descentralizada para a PrEP e outra para as IST. Um claro contributo para as metas definidas pela ONUSIDA e OMS para pôr fim as estas epidemias,” segundo Ricardo Fernandes, diretor executivo do GAT.

PR/HN/Rita Antunes

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