Segundo um documento oficial da Presidência, enviado terça-feira à agência noticiosa France-Presse, “a resposta à Covid-19 foi revista, tendo em consideração a diminuição do número de casos e do risco de novas variantes entrarem no território, bem como a disponibilidade de vacinas” no país mais populoso de África.
O documento estabelece o fim do recolher obrigatório vigente entre as 00:00 e as 04:00, medida aplicada no começo da pandemia mas largamente ignorada desde o início de 2021, sobretudo em Abuja, capital política, e Lagos, grande metrópole económica e cultural com mais de 20 milhões de habitantes.
Os cidadãos continuam a ser encorajados a evitar “todas as deslocações não essenciais” e que o uso de máscara permanece obrigatório para as “atividades de interior”.
As empresas privadas devem também manter as medidas de controlo da propagação no local de trabalho.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Nigéria registou menos de 260 mil casos, saldando-se em 3.142 mortes.
Estes números são muito baixos face aos 215 milhões de habitantes do país, devido ao reduzido número de testes efetuado.
De acordo com as mesmas estatísticas oficiais, até 5 de abril, cerca de 20 milhões de nigerianos tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, mas só 6,3% da população elegível está totalmente vacinada.
LUSA/HN
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