O economista considera que o PRR é uma oportunidade para “resolver ou tentar resolver” os principais problemas que afetam o SNS – falta de profissionais de saúde e gestão dos recursos financeiros.
No seu espaço habitual de comentário “Momentos Económicos… E Não só”, Pita Barros destaca que “a principal dificuldade é que não é de agora o problema de garantir que o SNS tem a sua espinha dorsal de médicos de família reforçada e a funcionar plenamente.”
“Creio que já se aprendeu (espero que se tenha aprendido) que não é uma questão de abrir concursos para recrutamento. E por isso não basta pensar que há dinheiro do PRR (que tem limitações quanto a ser usado em recursos humanos)”, frisa.
Para o economista o PRR não só representa uma oportunidade para a recrutamento de médicos de família, mas também uma oportunidade para o espaço digital de dados de saúde.
“Aqui, do lado do SNS, a SPMS tem as competências e provavelmente a ambição de participar e desenvolver esta área. Mas vai ter a pressão de necessitar de especialistas técnicos que cruzem saúde com sistemas digitais de dados, software e hardware, comunicações e compressão de informação, cibersegurança, interface com os utilizadores”, conclui.
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HN/Vaishaly Camões
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