De acordo com Pedro Matos, cardiologista na APDP, “a hipertensão arterial é um importante fator de risco cardiovascular, sendo excessivamente prevalente em pessoas com diabetes, mesmo tendo em conta as inúmeras campanhas levadas a cabo pelas diferentes entidades e sociedades científicas. Esta patologia é responsável por cerca de 13% do total das mortes registadas e 4% das incapacidades permanentes”.
A associação revelou, em comunicado, que os resultados de um rastreio feito na semana passada à população com diabetes demonstraram que 40% dos doentes tinha hipertensão não controlada. “Estes dados confirmam que, mesmo numa população seguida numa instituição diferenciada, as taxas de controlo da TA são claramente insuficientes, o que demonstra a complexidade do tratamento da HTA e a exigência de uma maior proatividade por parte dos profissionais de saúde na implementação do autocontrolo da TA e capacitação nas pessoas com diabetes”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.
Pedro Matos afirma que “um mau controlo da tensão arterial contribui de forma significativa para complicações major da diabetes que podem ser fatais ou causar incapacidade permanente e prolongada.”
A associação destaca ainda a importância do papel do doente, que deve medir regularmente a sua tensão arterial (TA) no seu ambiente habitual, na prevenção de complicações associadas a esta patologia.
PR/HN/Vaishaly Camões
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