APIFVET alerta para o impacto das alterações climáticas na biodiversidade

19 de Maio 2022

A APIFVET alertou hoje para as consequências desastrosas das alterações climáticas para os animais e plantas, mostrando-se preocupada com a diminuição "alarmante" da biodiversidade mundial.

“As alterações climáticas colocam em risco de extinção espécies de plantas e animais ao limitar os alimentos e a água, disseminar doenças e diminuir os habitats”, alerta, em comunicado de imprensa, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET).

As alterações climáticas surgem em terceiro lugar na lista das cinco principais ameaças à biodiversidade, mas o seu impacto vai aumentar durante as próximas décadas. Esta lista, construída pelo IPBES (Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos), inclui, por ordem decrescente de impacto: as alterações na utilização da terra e do mar; exploração direta dos recursos naturais; alterações climáticas; poluição e invasão de espécies invasoras.

As principais causas da perda de biodiversidade foram identificadas por cientistas na Conferência das Nações Unidas para a Biodiversidade (CBD COP15), cuja primeira fase ocorreu em outubro de 2021 e a segunda parte acontecerá no terceiro trimestre de 2022.

No Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), a APIFVET pretende alertar a população para a necessidade e a importância da preservação da diversidade biológica.

O tema desde ano incide sobre “Construir um futuro partilhado para toda a vida”, tendo sido escolhido para continuar a impulsionar e apoiar o quadro global de biodiversidade pós-2020 que será adotado na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade #COP15.

“A biodiversidade continua a ser a resposta a vários desafios de desenvolvimento sustentável. De soluções baseadas na natureza ao clima, questões de saúde, segurança alimentar e hídrica e meios de subsistência sustentáveis, a biodiversidade é a base de um mundo melhor para todos os seres vivos”, lê-se no comunicado enviado às redações.

“Perder biodiversidade é perder ecossistemas, negócios, emprego, segurança climática e alimentar, saúde, justiça social (os mais pobres são mais vulneráveis) e comprometer um importante legado essencial às gerações futuras. A biodiversidade é uma preocupação crescente, a perda de diferentes espécies de animais, plantas e micro-organismos está a acelerar. A vida na Terra depende da natureza e é fundamental preservar a biodiversidade”, afirma Mário Hilário, presidente da APIFVET.

PR/HN/Rita Antunes

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