O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Rui Lázaro, explicou à Lusa que esta greve, que termina às 17:00 de domingo e não terá serviços mínimos, ocorre “na tentativa de não colocar em causa o socorro à população, que deve ser garantida 365 dias por ano”.
“É uma greve ao evento Rali de Portugal, uma vez que é um evento programado e que não coloca em causa o socorro à população”, acrescentou.
O sindicato aponta várias reivindicações dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) sem resposta, sublinhando a urgência de tornar a carreira destes técnicos mais atrativa.
“É importante iniciar a revisão da carreira de TEPH com especial foco no índice remuneratório, que está atualmente praticamente no salário mínimo nacional”, e também é necessário encontrar um novo rumo para o INEM, que seja capaz de dar as restantes respostas a nível da gestão do próprio instituto e dos recursos humanos, do respeito pela lei laboral, disse à Lusa o presidente do STEPH, aquando do anúncio da greve.
O pré-aviso de greve refere ainda a necessidade de publicação do Acordo Coletivo de Carreira Especial, que, entre outras matérias, simplificaria processos e procedimentos do INEM na gestão da carreira especial de TEPH, bem como permitiria “uma melhor conciliação da vida profissional com a vida familiar”.
Entre os motivos desta greve estão igualmente a “revisão imediata das condições de trabalho”, o “respeito pelas disposições legais que enquadram a Avaliação de Desempenho dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar”, o seguro de acidentes de trabalho e o “término imediato das perseguições a vários trabalhadores”.
A greve abrange todos os TEPH integrados na carreira de técnico de emergência pré-hospitalar do INEM escalados em regime de prevenção para o Vodafone – Rali de Portugal 2022 e integrados nos vários dispositivos diários previstos para aquela prova.
LUSA/HN
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