O Serviço de Anestesiologia já realizou três cirurgias desde a introdução desta técnica no CHULN, a última das quais em Maio, tendo já programado mais uma intervenção, durante o mês de Junho.

A neuromodulação periférica está indicada no tratamento de síndromes dolorosos neuropáticos. O procedimento é minimamente invasivo, realizado sob anestesia local e controlo ecográfico, em regime de ambulatório. “Entre as vantagens desta técnica, destacamos a suspensão ou redução ao mínimo da medicação analgésica oral e a personalização do tratamento às necessidades do doente”, sublinha Mariano Veiga, médico da Unidade Multidisciplinar de Dor do serviço de Anestesiologia do CHULN, que, juntamente com o também anestesiologista João Galacho, é responsável pelo procedimento.

Trata-se de um tratamento duradouro, eficaz, personalizável e configurável ao longo do tempo. “O doente adapta a duração e o momento do tratamento às características da sua dor, o que potencia a adesão, a eficácia e a satisfação com a técnica”, reforça João Galacho.

A Unidade Multidisciplinar de Dor tem sido pioneira na realização de procedimentos inovadores no tratamento da Dor Crónica no CHULN e no país, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

CHULN/HN