“A indicação que nós temos da Direção Nacional de Saúde [DNS] é que não seria impactante neste momento o retorno das máscaras, mas quando fizemos o alívio da última medida, houve essa recomendação no sentido da autoproteção”, recordou Ulisses Correia e Silva.
O país voltou em 06 de março à situação de alerta, o menos grave de três níveis, mantendo atualmente um nível “mínimo” de restrições devido à pandemia de Covid-19, deixando de ser obrigatório a utilização de máscara na via pública e, já no final de abril, também em espaços fechados.
Nas últimas semanas os casos têm aumentado, tendo o país 1.030 casos ativos de infeção, quando há uma semana tinha 498 e há duas semanas 244.
O primeiro-ministro, que recentemente foi infetado com a Covid-19, insistiu que em sítios fechados recomenda-se o uso de máscaras, bem como a adoção de outras medidas, como o distanciamento físico e lavagem e higienização das mãos.
“Acho que nós todos temos de fazer esse esforço adicional, individual, para podermos proteger-nos, sem prejuízo de medidas que possam ser mais restritivas, mas que não se justificam neste momento”, afirmou.
Em 10 de junho, o Governo anunciou um “aumento progressivo” de casos ativos nas últimas duas semanas e a partir de 01 de julho vai passar a exigir certificado de terceira dose de vacina para viagens interilhas.
Desde o início da pandemia no país em 20 de março de 2020, já foram registados um total de 58.176 casos positivos acumulados, dos quais 56.692 foram dados como recuperados e 402 resultaram em óbito.
LUSA/HN
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