Estas regras constituem a mudança mais significativa nas restrições impostas pelo país a quem chega do exterior. A China mantém as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020, no âmbito da estratégia de ‘zero casos’ de Covid-19.
Algumas das regras anunciadas hoje já estão em vigor desde o início do mês em Pequim e nas províncias de Hubei, Zhejiang e Jiangsu.
A redução gradual das restrições pela China acontece depois de a maioria dos países do mundo ter abolido barreiras para viagens internacionais.
A partir de 20 de junho, os estrangeiros estão também autorizados a visitar familiares chineses diretos ou a viajar para o país, caso tenham residência permanente na China continental, não precisando de apresentar uma carta convite de uma autoridade de nível provincial, ao solicitar um visto de trabalho, como acontecia.
As autoridades da aviação civil da China também disseram, no início deste mês, que o número de voos internacionais aumentaria e que estão a falar com vários países para ampliar o número de rotas. Várias companhias aéreas na China indicaram planear oferecer novas rotas internacionais.
Os voos para a China continuam, no entanto, sujeitos à política do “circuit breaker” (‘interruptor’): quando são detetados cinco ou mais casos a bordo, a ligação é suspensa por duas semanas. Caso haja dez ou mais casos, a ligação é suspensa por um mês.
As autoridades chinesas anunciaram na semana passada, por exemplo, a suspensão da ligação aérea entre Portugal e a China pelo período de um mês, após detetarem dez casos de Covid-19, a 12 de junho, num voo oriundo de Lisboa.
LUSA/HN
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