Em comunicado, o SIM divulgou no passado dia 6 decorreu uma reunião no Ministério da Saúde no âmbito da reforma da Saúde Pública. Apesar de admitir que “as expectativas quanto aos resultados da reunião não eram elevadas”, o sindicato vê com indignação que a ausência de medidas concretas para a reforma da Saúde Pública.
“As expectativas quanto aos resultados da reunião não eram elevadas, é certo. O autismo da Ministra da Saúde e a recusa, em quase quatro anos, em receber os sindicatos médicos a isso obrigava. Mas chegar ao final de uma reunião, crucial para o SNS e para o País, com um saco cheio de nada, foi o culminar de uma desilusão completa”, denuncia o SIM.
A entidade sindical refere que a reforma da Saúde Pública “é uma muito justa aspiração dos médicos de Saúde Pública e dos médicos internos desta especialidade. É crítica à saúde e segurança nacionais, como o podem evidenciar as pandemias passadas, presente e futuras.”
O sindicato fala num retrato “tenebroso” nos serviços de saúde pública, onde há escassez de recursos humanos e de meios materiais.
Na nota, o SIM acusa o Governo de nada fazer para mudar a situação, considerando que “fazer e conta que se faz é pior do que não fazer nada”.
“Para quando, Senhor Primeiro Ministro, a resolução dos gravíssimos problemas que afectam o SNS, agudizados nos últimos anos? Para quando uma reforma da Saúde Pública nacional, capaz de dotar os serviços de saúde pública (DGS, departamentos de saúde pública das ARS e unidades de saúde pública dos ACeS) dos meios indispensáveis à prossecução da missão de protecção da saúde pública que lhes é legalmente atribuída?”, questionam.
PR/HN/Vaishaly Camões
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