Em comunicado, a ASAE esclareceu que realizou uma ação de fiscalização direcionada a centros de depuração e depósitos de moluscos bivalves vivos, no concelho de Murtosa.
“Durante a ação, foi verificado que um dos operadores económicos se encontrava a receber moluscos bivalves vivos para posterior encaminhamento para o circuito comercial, sem que os mesmos fossem acompanhados de documentação de registo, indicando a data de apanha, a identidade do produtor/apanhador, a localização da zona de produção, a indicação das espécies de molusco e a sua quantidade”, refere a mesma nota.
Como balanço desta ação, segundo a ASAE, foram apreendidos 700 quilogramas de moluscos bivalves vivos (ameijoa-japonesa e berbigão), num valor aproximado de 4.681 euros, tendo sido verificada como principal infração “a falta de rastreabilidade do produto não permitindo identificar o local de origem da apanha do produto bem como a data da mesma”.
A ASAE refere ainda que, após a realização de exame macroscópico dos moluscos bivalves vivos, estes foram considerados alimentos não seguros para o consumidor pelo que se procedeu ao seu encaminhamento para destruição numa Unidade de Transformação de Subprodutos.
LUSA/HN
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