A especialista explica que a desidratação (suor e respiração) podem ser as principais causas para o aparecimento de infeções urinárias. Catarina Peixoto explica que as infeções acontecem quando esta desidratação “não é compensada devidamente pela maior ingestão de líquidos, o que gera menor produção de urina, e mais concentrada”.
Por outro lado, a ginecologista alerta para o aumento da humidade na região íntima durante o verão que fomenta uma maior proliferação de microrganismos.
Segundo, a médica “em mulheres jovens, os maiores fatores de risco para cistite são atividade sexual recente ou frequente, uso frequente de espermicida nonoxinol-9 (presente em alguns preservativos) e antecedente de ITU”. No entanto, chama a atenção para outros fatores que aumentam o risco de ITU, nomeadamente: alterações na flora vaginal devido à gravidez ou menopausa, uso de antibióticos, alterações no esvaziamento vesical e problemas estruturais no trato urinário.
Quanto ao pico de incidência de infeções não complicadas do trato urinário baixo em mulheres “observa-se entre os 18 e os 30 anos, coincidindo com a idade de máxima atividade sexual na mulher e idade fértil”. Nas mulheres em fase de pós-menopausa, calcula-se que “aos 70 anos, 15% das mulheres apresentem bacteriúria assintomática, número que aumenta para 30-40% em mulheres hospitalizadas/instituições de geriatria e praticamente para os 100% em portadoras de sonda urinária permanente”.
A especialista destaca que os principais sintomas são o aumento da frequência e urgência em urinar, ardor ou dor ardor em cada ida à casa de banho, urina turva e com mau cheiro, dor na região púbica e sangue na urina.
Hidratação constante, alimentação rica e variada, ir à casa de banho sempre que necessário, secar bem a roupa íntima e biquínis e escolher produtos adequados para lavar a zona íntima são alguns dos conselhos que a especialista deixa para prevenir ITU.
PR/HN/Vaishaly Camões
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