Ordem preocupada com efeitos da falta de profissionais de saúde na doação de órgãos e transplantação

20 de Julho 2022

A Ordem dos Médicos do Centro disse quarta-feira estar preocupada com os “condicionamentos” que a falta de profissionais na área da saúde estão a causar na doação de órgãos e transplantação. O alerta surge no âmbito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação.

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos junta-se ao alerta lançado ontem pela Sociedade Portuguesa da Transplantação e relembra “a extraordinária importância dos profissionais que se dedicam à identificação de todos os potenciais dadores de órgãos e tecidos e também de todos os profissionais de saúde envolvidos na transplantação.”

Em comunicado, a Carlos Cortes, Presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos salienta que “o percurso da Transplantação em Portugal tem sido notável, tem contribuído para salvar vida e melhorar a vida de milhares de doentes. É um marco do SNS e dos cuidados de saúde que tem de ser valorizado e apoiado”.

O ‘Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação’ foi instituído em 28 de junho de 2019, para homenagear a generosidade e altruísmo dos cidadãos que doaram os seus órgãos, após a morte ou ainda em vida, os seus familiares e também os profissionais de saúde que contribuem diariamente para o sucesso de um processo de transplantação.

O primeiro transplante de órgãos em Portugal foi realizado com um rim de dador vivo, em 20 de julho de 1969, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, por uma equipa médica liderada pelo Professor Linhares Furtado.

PR/HN/Vaishaly Camões

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