Os funcionários estatais disseram que o paciente aparentava ter uma estirpe do vírus derivada da vacina, porventura consequência de uma “vacina viva”, que está disponível noutros países, mas não nos EUA.
Outrora, a poliomielite chegou a ser das doenças mais temidas no país, tendo sido responsável por surtos anuais que causaram milhares de casos de paralisia, muitos deles em crianças.
As vacinas tornaram-se disponíveis a partir de 1955 e a campanha nacional de vacinação reduziu o número anual de casos para menos de 100 nos anos 60 e menos de 10 nos anos 70, de acordo com o Centro de Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
Em 1979, a poliomielite foi declarada eliminada nos EUA, o que significa que já não havia uma propagação rotineira do vírus no país. E o último caso de viajantes com poliomielite que trouxeram infeções para os EUA foi registado em 2013.
As crianças americanas continuam a ser vacinadas contra a poliomielite, com alguns estados a recomendarem apenas três doses e outros a administrarem quatro doses até aos seis anos.
De acordo com os dados mais recentes do CDC sobre vacinação infantil, cerca de 93% das crianças de dois anos de idade tinham recebido pelo menos três doses de vacina contra a poliomielite, que se propaga essencialmente de pessoa para pessoa ou através de água contaminada. Pode infetar a medula espinal de uma pessoa, causando paralisia, incapacidade permanente e até morte, afetando, sobretudo, as crianças.
Contudo, a poliomielite é ainda endémica no Afeganistão e Paquistão, embora numerosos países em África, no Médio Oriente e na Ásia tenham também notificado casos nos últimos anos.
LUSA/HN
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