Com exceção de alguns casos isolados e em quarentena na fronteira, os Estados Federados da Micronésia tinham escapado à pandemia devido à localização geográfica, cerca de 1.600 quilómetros a norte da Papua Nova Guiné.
Mas dois estudantes da ilha de Pohnpei, a capital da Micronésia, tiveram resultados positivos após chegarem à ilha de Kosrae no início da semana passada.
As autoridades locais de saúde confirmaram mais tarde mais 10 casos positivos entre 11 membros da família dos estudantes.
Esta segunda-feira, as autoridades de saúde já contabilizavam um total de 1.261 infeções, um número que inclui os casos detetados na fronteira antes do surto.
Oito pessoas foram hospitalizadas e um idoso morreu, de acordo com o Governo. Vários deputados e membros das autoridades encontram-se infetados, incluindo o vice-Presidente, Yosiwo George, que está no hospital a receber tratamento.
No ano passado, a Micronésia tornou-se num dos poucos países do mundo a impor a obrigatoriedade da vacinação, ameaçando reter fundos a quem contrariasse a medida.
As autoridades de saúde locais disseram esta semana que 75% das pessoas com idade superior a cinco anos estão vacinadas.
LUSA/HN
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