Enquanto os resultados do estudo, da Universidade de Surrey, sugerem que a imunidade diminui 20 semanas após a vacinação, um terceiro reforço da vacina ajudou o sistema imunológico a identificar e neutralizar as 20 variantes diferentes.
Para o investigador Daniel Horton, “o surgimento desta doença e seu impacto disruptivo e mortal no nosso dia-a-dia demonstra o quão crucial é para a comunidade científica trabalhar em conjunto para identificar e caracterizar doenças infeciosas rapidamente”.
Na pesquisa, que incluiu dados de indivíduos com idades entre 70 e 89 anos que receberam a vacina Pfizer-BioNTech, foi possível identificar e medir como cada variante afetava o sistema imunológico.
“Entender como os níveis de anticorpos neutralizantes se relacionam com uma resposta imune bem definida será um passo importante para entender como o sistema imunológico responde ao SARS-CoV-2”, frisa Dalan Bailey, chefe do grupo de glicoproteínas virais em Pirbright.
Os investigadores do estudo concluem que os dados permitem entender se o risco de infeções, hospitalização e morte é aumentado pela diminuição da imunidade ou novas variantes.
O estudo foi publicado na Nature Microbiology.
NR/HN/AG/Vaishaly Camões
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