O Laboratório Nacional de Investigação Biomédica congolês está a processar amostras que chegaram de um paciente que morreu na semana passada, depois de ter apresentado sintomas da doença.
“Enquanto os testes estão a ser realizados, a OMS já está no terreno a apoiar os profissionais de saúde na investigação deste caso e na preparação para um eventual ressurgimento” da doença, anunciou a organização.
Estão igualmente a ser desenvolvidos esforços para localizar pessoas que tiveram contacto com o paciente morto para detetar se apresentam quaisquer sintomas.
A organização indicou ainda que irá fazer por assegurar que as pessoas necessitadas terão acesso aos tratamentos recomendados, baseados numa tecnologia que envolve a utilização de anticorpos monoclonais.
Estes medicamentos, considerados um avanço no combate à doença, que tem uma taxa de mortalidade entre 60% e 80%, têm um custo elevado.
Os últimos surtos de Ébola foram comunicados em 2021 na Guiné-Conacri e na RDCongo, embora o surto mais grave da história se tenha desenvolvido até à escala de uma epidemia que se espalhou pela África Ocidental entre 2014 e 2016, período durante o qual causou mais de 11.000 mortes.
LUSA/HN
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