O processo vai arrancar de forma gradual, devido à chegada das vacinas ao país na véspera, hoje apenas em cerca de uma dezena de pontos de vacinação de norte a sul de Portugal continental, mas entrando em “velocidade de cruzeiro” já nos dias seguintes.
Os primeiros a ser chamados à vacinação serão os maiores de 80 anos com comorbilidades, um processo que vai decorrer novamente de forma escalonada, por faixas etárias, avançando à medida que se esgotem os agendamentos na faixa etária mais elevada.
São elegíveis para serem vacinadas as pessoas com 60 ou mais anos de idade, os residentes e profissionais dos lares de idosos e da rede nacional de cuidados continuados, as pessoas a partir dos 12 anos com doenças de risco, as grávidas com 18 ou mais anos e doenças definidas pela Direção-Geral da Saúde e os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.
A campanha de vacinação da covid-19 vai utilizar já as vacinas adaptadas à variante Ómicron e que foram aprovadas pelo regulador europeu (EMA).
No entanto, na vacinação primária contra o coronavírus SARS-CoV-2 continuam a ser utilizadas as vacinas originais.
A campanha arranca numa altura em que a cobertura da vacinação primária completa é de 93%, sendo o grupo etário menos vacinado o das crianças entre os 5 e os 11 anos, com apenas 44%.
A vacinação de reforço está nos 66% da população elegível e a segunda dose de reforço já foi administrada a 63% dos idosos com 80 ou mais anos.
O coordenador da logística, coronel Penha-Gonçalves, prevê que a vacinação contra a covid-19 e contra a gripe termine em 17 de dezembro.
Com uma capacidade semanal de agendamento de cerca de 280 mil pessoas, o dispositivo está distribuído por todo o território continental, através de 397 pontos de vacinação, dois terços dos quais localizados em centros de saúde e um terço em centros específicos de vacinação.
LUSA/HN
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