“Nós recebemos um relatório preliminar que exige uma visita cuidadosa a cada instituição, um diálogo com os profissionais, um diálogo com as instituições, desde logo com a Ordem dos Médicos. Estamos num trabalho preliminar e daqui a alguns meses anunciaremos as nossas decisões”, disse o ministro a jornalistas em Braga em declarações à margem do 13.º Encontro Nacional das Unidades de Saúde Familiar.
Manuel Pizarro adiantou que antes das decisões há ainda um caminho a percorrer, como visitas às instituições e diálogo com os profissionais e sublinhou que as decisões terão de ter “toda a sustentação técnica”.
“Quero estar certo de que as decisões que venha a tomar tenham toda a sustentação técnica e não tomarei nenhuma decisão sem que isso aconteça”, disse ainda.
Manuel Pizarro reiterou que o seu foco é garantir previsibilidade ao funcionamento do sistema de saúde materno-infantil.
“Eu não estou nada concentrado no encerramento de maternidades, estou concentrado em antecipar os problemas e em garantir a previsibilidade do funcionamento do sistema e garantir, sobretudo, que o sistema de saúde materno-infantil continua a funcionar bem como funcionou até aqui”, acrescentou.
O ministro da Saúde manifestou-se ainda convicto de que “as populações estão absolutamente tranquilas” em relação a este assunto.
LUSA/HN
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