A Comissão de Saúde de Pequim solicitou aos residentes que “não saiam da cidade a não ser que seja necessário” e cessou viagens turísticas organizadas.
A realização de fóruns, reuniões e outros eventos não essenciais foi também restringida, adiantaram as autoridades de saúde, alertando que os organizadores “serão responsabilizados” caso surjam problemas.
Museus, parques, cinemas e outros locais públicos vão limitar a sua capacidade a 75 por cento.
As pessoas que estiverem em cidades onde foi diagnosticado um caso de Covid-19 nos 14 dias anteriores não vão poder viajar para Pequim. Aeroportos e estações de comboio do país vão ter que assegurar que os passageiros têm um código verde na aplicação de saúde da capital antes de permitir que embarquem.
O parque temático Universal Studios, em Pequim, anunciou também o encerramento temporário, devido ao surto, que as autoridades descreveram hoje como estando “basicamente sob controlo”.
Os residentes de Pequim enfrentam há vários meses algumas das restrições mais rígidas do mundo. Um teste PCR negativo realizado nas 72 horas anteriores é necessário para entrar em qualquer local público. Empresas, públicas e privadas, limitam também os movimentos dos seus funcionários, proibindo muitas vezes que saiam de Pequim.
A China continua a insistir na política de ‘zero casos’ de Covid-19, que consiste no isolamento de todos os casos positivos e contactos próximos, o controlo restrito das fronteiras, campanhas em massa de testes de PCR e o bloqueio de bairros ou cidades inteiras.
Apesar dos crescentes custos económicos e sociais, as autoridades chinesas reiteraram, na semana passada, que a estratégia é a “mais económica e científica” para o país, porque “deteta rapidamente novas infeções” e previne que os surtos se alastrem com o “menor custo e da forma mais rápida possível”.
Desde o início da pandemia, 258.167 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus no país e 5.226 morreram, de acordo com dados oficiais.
LUSA/HN
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