A ANEM alerta, em comunicado, para a “abordagem reduzida” do assunto “nos currículos das escolas médicas e na formação complementar de profissionais de saúde”.
Segundo indica a associação, “as alterações climáticas apresentam atualmente um impacto cada vez maior na saúde das populações. De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde, deverão causar, entre 2030 e 2050, mais 250 mil mortos todos os anos, em todo o mundo, devido a má nutrição, malária e outras doenças ou golpes de calor.”
Francisco Pêgo, Presidente da ANEM, chama a atenção para o facto de os serviços de Saúde em todo o mundo deixarem uma enorme pegada ecológica no planeta. “Estamos a falar do quinto maior poluente da Terra e Portugal é um dos que mais contribui para este rasto de poluição. Temos por isso responsabilidades acrescidas e é urgente prepararmos o presente e o futuro da Saúde para responder a este desafio colossal”.
O debate ClimaX conta com um painel de oradores, composto por membros de várias organizações e associações como a Federação Internacional de Saúde Ambiental, a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, a Ecopsi, o Conselho Português de Saúde e Ambiente, Associação Portuguesa de Nutrição e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
A sessão destina-se a estudantes e profissionais de saúde.
PR/HN/Vaishaly Camões
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