Surto de cólera na Síria já fez 1.609 doentes e 49 mortes

11 de Dezembro 2022

As autoridades sírias aumentaram para mais de 1.600 os casos de cólera detetados desde a declaração de um surto em setembro, com o seu epicentro na província de Aleppo (norte), embora se receie que o número seja muito superior.

O Ministério da Saúde sírio afirmou que foram confirmados 1.609 casos até à data, com 49 mortes. Um total de 987 casos foi detetado em Aleppo, a província mais afetada, como noticiado pela agência noticiosa estatal síria SANA.

As próximas províncias mais afetadas são Deir Ezzor com 233, Latakia com 97, Hasakah com 90, Raqqqa com 54, Hama com 38, Homs com 28, Sueida com 26, Damasco com 20, Damasco com 17, Tartous com dez, Daraa com cinco e Quneitra com quatro.

Um total de 40 mortes foi registo em Aleppo, enquanto Hasakah confirmou quatro mortes, duas em Deir Ezzor e uma em Homs, Hama e Damasco.

As autoridades sírias lançaram uma campanha de vacinação na semana passada, após terem recebido dois milhões de doses da vacina. A campanha visa principalmente as populações vulneráveis nas províncias mais afetadas pelo surto: Aleppo, Deir Ezzor, Hasakah e Raqqqa.

Antes do lançamento da campanha, o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Síria, Iman Shankitique, afirmou que “a cólera é uma ameaça de saúde pública que afeta a saúde das populações e impõe custos substanciais aos sistemas de saúde pública”.

A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminada com o “vibrio cholerae bacillus”, segundo refere a OMS no seu ‘site’, onde sublinha que “a cólera continua a ser uma ameaça global para a saúde pública e um indicador de iniquidade e falta de desenvolvimento social”.

LUSA/HN

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